quarta-feira, 22 de outubro de 2003

A ESTRLA E A CRUZ




Houve sempre uma preocupação das pessoas em usar símbolos para indicar começo e fim . Um exemplo clássico é o alfa e ômega. Vamos nos deter na estrela e na cruz, mesmo porque é um simbolismo muito ligado à nossa existência. Quanto à estrela, não importa que ela seja de Davi, Dalva, do mar, Cadente, matutina ou vespertina, polar e tantas outras. Uns nascem com ela na testa, outros nem tanto. Para uns é posto, para outros é símbolo de qualidade, e por aí vai. A cruz também tem seu simbolismo; é de Cristo, de Lorena, é vermelha, é salvação, é fardo, é sofrimento. Ambas, estrela e cruz também indicam começo e fim. Quando nascemos o simbolismo é a estrela, quando morremos é a cruz. É assim nas lousas dos campos santos ou cemitérios, como queiram. Para muitos, estrela  incomoda porque seu olhar é vesgo e não aceitam brilho maior do que o seu, muito embora o brilho do sol  não resista ao cobertor das nuvens. Temos que aprender a olhar com o coração para enxergar a alma das pessoas. A cruz nem sempre é sinal de sofrimento, pode também marcar felicidade como na testa e no peito dos catecúmenos ou na ratificação do casamento unindo os noivos. Que cada um cuide da sua estrela sem, no entanto, ofuscar os outros e a sua cruz se tornará mais leve. Estrela e cruz, princípio e fim, disso não escaparemos, porque estes dois símbolos um dia atestarão a nossa fragilidade na sentença final rumo ao pó.