sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

UMA HISTÓRIA SEM FIM




Em meados da década de 90 do século XX, em um certo país de dimensões continentais, havia um gigante que sempre teve uma imagem de vanguarda, eficiência e modernidade, apesar dos humores da economia de antanho.
Aconteceu que em maio do ano de 1996, forças superiores, em nome da lei, fizeram com que um monstro de pés de barro assumisse a trajetória do gigante. E, lá pelos Idus de Junho do mesmo ano fez com que uma das crias do gigante fosse adotada e levada para os campos do sem fim. De lá para cá, essa cria já esteve em mãos de quatro pastores nomeados para defender os seus descendentes e respectivos dependentes. Uma entidade superior que cuida dessas crias rejeitadas e que nomeia os pastores de que falamos, sempre apresentou boas intenções e propósitos os quais nem sempre tiveram a aprovação dos seus   protegidos. Voltando ao   monstro de pés de barro, é bom lembrar que ao longo do tempo o primeiro monstro amarelou e foi substituído por outro de ascendência lusitana que não tinha os pés de barro, mas não sentiu firmeza diante do terreno que teria de caminhar, tendo sido também substituído por outro mais corpulento que, na verdade, tem grande estatura sem deixar de ser lento. Durante esse troca-troca, muitas pendengas têm aparecido e o rebanho cada vez mais com  o seu pasto minguado esforça-se para ver tudo verde, a cor da esperança. Um dado interessante é que existe um padrinho da cria mas que não tem assumido essa condição o que faz com que o rebanho inteiro seja tratado como  cão que cai de mudança. Vez por outra sabe-se que as personagens dessa história se reúnem, trocam figurinhas mas album mesmo, que é bom, não se concretiza. Por que ?  Para contentamento dos componentes do rebanho as tetas da cria depauperada ainda conseguem satisfazer as necessidades mínimas dos seus descendentes. Ao logo da caminhada muitos componentes do tal rebanho já se transferiram para as altas montanhas da eternidade. Os que continuam a peregrinação comportam-se como andarilhos que param na calçada esperando a banda passar. Tomara que passe . . .

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

UMA HISTÓRIA SEM FIM




Em meados da década de 90 do século XX, em um certo país de dimensões continentais, havia um gigante que sempre teve uma imagem de vanguarda, eficiência e modernidade, apesar dos humores da economia de antanho.
Aconteceu que em maio do ano de 1996, forças superiores, em nome da lei, fizeram com que um monstro de pés de barro assumisse a trajetória do gigante. E, lá pelos Idus de Junho do mesmo ano fez com que uma das crias do gigante fosse adotada e levada para os campos do sem fim. De lá para cá, essa cria já esteve em mãos de quatro pastores nomeados para defender os seus descendentes e respectivos dependentes. Uma entidade superior que cuida dessas crias rejeitadas e que nomeia os pastores de que falamos, sempre apresentou boas intenções e propósitos os quais nem sempre tiveram a aprovação dos seus   protegidos. Voltando ao   monstro de pés de barro, é bom lembrar que ao longo do tempo o primeiro monstro amarelou e foi substituído por outro de ascendência lusitana que não tinha os pés de barro, mas não sentiu firmeza diante do terreno que teria de caminhar, tendo sido também substituído por outro mais corpulento que, na verdade, tem grande estatura sem deixar de ser lento. Durante esse troca-troca, muitas pendengas têm aparecido e o rebanho cada vez mais com  o seu pasto minguado esforça-se para ver tudo verde, a cor da esperança. Um dado interessante é que existe um padrinho da cria mas que não tem assumido essa condição o que faz com que o rebanho inteiro seja tratado como  cão que cai de mudança. Vez por outra sabe-se que as personagens dessa história se reúnem, trocam figurinhas mas album mesmo, que é bom, não se concretiza. Por que ?  Para contentamento dos componentes do rebanho as tetas da cria depauperada ainda conseguem satisfazer as necessidades mínimas dos seus descendentes. Ao logo da caminhada muitos componentes do tal rebanho já se transferiram para as altas montanhas da eternidade. Os que continuam a peregrinação comportam-se como andarilhos que param na calçada esperando a banda passar. Tomara que passe . . .