Os nossos dicionaristas definem calote como sendo dívida contraída sem intenção de pagá-la. Na prática, esta definição tem também outra conotação. O devedor que não contraiu a dívida nessa acepção resolve não pagá-la ou barganhar o seu pagamento. Nas duas hipóteses, a parte que fica em pior situação é a do credor. Este comentário é válido tanto para pequenas dívidas, de garantias orais entre pessoas, entre colegas às vezes, como para compromissos assumidos e documentados por devedores de grandes corporações. Isto é mais grave quando se trata de uma massa de credores, entre os quais muitos passam por situações vexatórias, difíceis economicamente devido às responsabilidades que têm perante os seus familiares. É triste, é injusto, é desumano, é deprimente. Infelizmente, como definiu alguém, a razão do mais forte é sempre a melhor. Por mais que se queira dizer que não é bem assim, o que mais se vê é a injustiça, pois quem tem dinheiro é quem tem poder e as duas coisas juntas esmagam os mais fracos. O nosso clamor é por justiça e justiça é o que menos temos visto. Protelam-se ações nos tribunais como forma de aniquilamento e destruição das causas dos menos favorecidos. Estes mesmos menos favorecidos são castigados apesar de terem cumprido a sua parte nos contratos, estatutos e regulamentos. Pagamos com o nosso suor as nossas obrigações através dos nossos contracheques e levamos um chute no traseiro, vítimas das maquinações dos poderosos. É triste e humilhante viver de pires na mão mendigando o que nos é devido por direito e ainda aturar a indiferença e as propostas indecorosas ou indecentes daqueles que são os responsáveis por essa situação de descalabro. Se a intenção é liquidar o grupo colecionando baixas, grande número de participantes da nossa Fundação já não se encontra entre nós, sem que lhes tenha sido dado a oportunidade de viver a esperança de dias melhores, ou talvez possamos considerá-los felizes por terem sido poupados dessa tortura. Êta mundinho perverso!
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
CALOTE PROGRAMADO
Os nossos dicionaristas definem calote como sendo dívida contraída sem intenção de pagá-la. Na prática, esta definição tem também outra conotação. O devedor que não contraiu a dívida nessa acepção resolve não pagá-la ou barganhar o seu pagamento. Nas duas hipóteses, a parte que fica em pior situação é a do credor. Este comentário é válido tanto para pequenas dívidas, de garantias orais entre pessoas, entre colegas às vezes, como para compromissos assumidos e documentados por devedores de grandes corporações. Isto é mais grave quando se trata de uma massa de credores, entre os quais muitos passam por situações vexatórias, difíceis economicamente devido às responsabilidades que têm perante os seus familiares. É triste, é injusto, é desumano, é deprimente. Infelizmente, como definiu alguém, a razão do mais forte é sempre a melhor. Por mais que se queira dizer que não é bem assim, o que mais se vê é a injustiça, pois quem tem dinheiro é quem tem poder e as duas coisas juntas esmagam os mais fracos. O nosso clamor é por justiça e justiça é o que menos temos visto. Protelam-se ações nos tribunais como forma de aniquilamento e destruição das causas dos menos favorecidos. Estes mesmos menos favorecidos são castigados apesar de terem cumprido a sua parte nos contratos, estatutos e regulamentos. Pagamos com o nosso suor as nossas obrigações através dos nossos contracheques e levamos um chute no traseiro, vítimas das maquinações dos poderosos. É triste e humilhante viver de pires na mão mendigando o que nos é devido por direito e ainda aturar a indiferença e as propostas indecorosas ou indecentes daqueles que são os responsáveis por essa situação de descalabro. Se a intenção é liquidar o grupo colecionando baixas, grande número de participantes da nossa Fundação já não se encontra entre nós, sem que lhes tenha sido dado a oportunidade de viver a esperança de dias melhores, ou talvez possamos considerá-los felizes por terem sido poupados dessa tortura. Êta mundinho perverso!
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