O nosso jornal ANAB é uma tribuna livre. Não é faccioso nem privilegia nenhum dos participantes da Fundação; esforça-se para ser um multiplicador das notícias de interesse geral. Se algum dos nossos tem ponto de vista diferente de alguma matéria publicada, além de fazer uma corrente telefônica ou de e-mails para externar a sua discordância, manifeste-se também através do nosso jornal que carece da colaboração e da opinião dos seus leitores. Temos uma tribuna onde podemos manifestar o nosso agrado ou desagrado com o que ocorre dentro do nosso grupo, mas não a utilizamos, privando a grande maioria dos nossos colegas de tomar conhecimento e participar da discussão de assuntos que, por certo interessaria a todo o grupo. A discussão fechada é discriminatória porque não atinge a maioria dos nossos colegas, com o que não se pode concordar. É evidente que o alcance do sino é maior do que o da matraca (Instrumento de percussão, formado por tabuinhas movediças, ou argolas de ferro, que, ao serem agitadas, percutem a prancheta em que se acham presas e produzem uma série rápida de estalos secos, utilizado nas igrejas, durante a semana santa). É uma pena que isso aconteça porque a divulgação de opiniões, por mais divergentes que sejam concorre para uma melhor compreensão dos nossos problemas. Desde as primeiras edições e ao longo da existência deste nosso jornal, insistimos inúmeras vezes para que os colegas mandassem suas colaborações para publicação. Para falar a verdade, durante todo esse tempo, raríssimos foram os casos de colaboração. Quem nos tem acompanhado nestes sete anos de existência, sabe bem disso. É de conhecimento geral e notório que estamos vivendo um momento de grande inquietação. Agora, mais do que nunca, faz-se necessário que idéias e opiniões sejam explicitadas para que se encontre o caminho a seguir nesta encruzilhada em que nos encontramos.
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