quinta-feira, 29 de junho de 2006

A FOME E A VONTADE DE COMER


A quem está com fome, não se pergunta o que quer comer, oferece-se simplesmente a comida. Verdade? Verdade. Nem precisa dizer que dificilmente a comida oferecida é aquela que o faminto gostaria de comer.  Pois bem, é o que aconteceu conosco. Estávamos famintos há dez anos e foi-nos oferecido o prato. Indigesto, nem tanto. Palatável, nem tanto, também. Aceito, sim, por força das circunstâncias. Assim é a vida. Indiretamente estamos sendo vítimas dos fracassos de outros. Fomos vítimas de erros que não cometemos. Pelo contrário, a nossa parte foi cumprida religiosamente. Temos a quem nos queixar ? Isso já fizemos através da justiça. E o resultado?  Bem! Dizem que a justiça é cega; cega não , ela é míope e vesga ao mesmo tempo. Basta dar uma olhadela nas nossas ações que lá se encontram. Valem mais interesses duvidosos do que o espírito de justiça. Na verdade, esta é a nossa hora e a nossa vez; Não temos porque desperdiçá-la. Agarremo-la com firmeza. Teremos, assim, a certeza de que os nossos benefícios estarão garantidos enquanto vivos. As nossas famílias dirão amém. Fiquemos, entretanto,  de olhos bem abertos, para que, uma vez regularizada a situação da nossa Fundação, não sejamos novamente vítimas de  armadilhas adredemente (de caso pensado) preparadas contra o nosso grupo. A sabedoria popular nos ensina que “gato escaldado d’água fria tem medo”. Quanto a boas intenções, acreditar não faz mal, mas estar sempre prevenido e em alerta deve ser um dos nossos propósitos. Outra coisa, o fato de não termos uma ouvidoria não nos exime da responsabilidade de ouvir os colegas que necessitem de esclarecimentos, evitando dessa forma a divulgação de notícias inverídicas ou tendenciosas. Aos colegas que nos representam nesta saga, a nossa gratidão e a certeza de que contarão sempre com a nossa confiança incondicional.

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