quarta-feira, 20 de setembro de 2006

PRAGA DE CORUJA




Um provérbio popular diz que  “ urubu quando está de azar, o de baixo suja o de cima”. Eu sempre soube que a vida é um dom de Deus, e que a ele pertence. Acredito piamente nisso. Acredito também, por conseqüência, que ninguém tem o direito de dispor da sua vida ou da de outrem ao ponto acabar com ela. Se alguém discorda  dessas afirmativas tem todo o meu respeito. Dito isto, não posso aceitar que algum astrólogo limite a minha vida ao longo do tempo. Seria desafiar a providência  de Deus. Foi publicado num jornal de grande circulação dessa nossa cidade do Recife que nós participantes da Fundação Banorte estaremos todos mortos dentro de 18 anos. Isso mesmo, dezoito anos. Não sei se entenda essa afirmação como gozação ou como mau agouro. Como gozação é piada de mau gosto; como praga de coruja, não acredito em superstição. Fico pensando na situação daqueles que estarão vivos nas vésperas de se completarem os 18 anos. Coitados, terão que encomendar os seus sepultamentos à vista porque estando mortos naquela data nenhuma funerária vai lhes conceder prazo para pagamento. Como piadas só fazem rir, temos todo direito de gargalhar e desejar outra profissão para os astrólogos. Só faltava essa!

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