Estamos no início da quaresma, uma quarta feira de cinzas, tempo que corresponde aos quarenta dias que Jesus ficou no deserto, antes da sua entrada triunfal em Jerusalém, para nós , o domingo de ramos. Neste tempo a Igreja recomenda a prática do jejum e da esmola. No que se relaciona ao jejum, apenas em dois dias a prescrição é feita; na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Jejuar consiste na redução da quantidade de alimentos das refeições e na prática da oração. Jejum sem oração não é penitência, é dieta. A prática do jejum acompanhada da oração está definida no capítulo 6º do Evangelho de São Mateus proclamado na missa da quarta-feira de cinzas. Quanto à esmola, no mesmo evangelho está escrito: ... que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que a tua esmola fique oculta.. . O mérito da esmola não está no valor daquilo que se dá, mas no propósito com que é praticada e na relevância do que se dá. Sejamos , portanto, bons esmoleres. Aqui cabe um comentário adicional sobre o verbete esmoler; esmoler é quem distribui ou dá esmola e não quem pede ou recebe.
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