POÇO DE MALDADES
Temos um regulamento que atropela as
nossas vidas desde a sua implantação em Agosto de 1991. Tudo o que tem
acontecido de negativo em nossa Fundação é justificado, sempre, como em concordância com o regulamento e a
legislação vigente. A julgar pelos processos administrativos em que estão
envolvidos todos os participantes da Fundação, este Regulamento de 1991 tem
sido um desastre generalizado. Isto nos faz pensar que este malfadado
regulamento, aprovado diga-se de passagem, pelo Conselho de Curadores da
Fundação e pela Secretaria da Previdência Complementar do Ministério da
Previdência e Assistência Social, e não pelos participantes, é, na verdade, um
poço de maldades. E a responsabilidade por tudo isso, de quem é ? Jamais
teremos uma resposta, haja vista o que aconteceu com outras indagações feitas
neste nosso jornal. Em relação a nós participantes, de acordo com a Lei, temos
o direito de conhecer o exato texto deste regulamento. O regulamento de 1991
conhecemos, porque todos nós o recebemos. Mas, as alterações introduzidas nele
no segundo semestre de 2000, não são do
nosso conhecimento; não foram informadas oficialmente aos participantes
conforme preceitua a Lei. Essas alterações não podem ser desconhecidas dos
participantes por menores que sejam elas. Soubemos que uma das tarefas do novo
interventor que está à frente da Fundação desde dezembro de 2001 é fazer uma
auditoria no Regulamento em vigor, o que consideramos uma decisão acertada.
Aliás, esta providência deveria ter sido tomada antes mesmo da desastrada
auditoria nos benefícios individuais. Desastrada por falta de credibilidade,
uma vez que a segunda foi feita por discordar da primeira; e se fosse feita uma
terceira, hein ! Desastrada no sentido de ter transtornado a vida dos nossos
colegas aposentados e pensionistas já tão cheia de problemas financeiros
decorrentes da falta de correção dos seus benefícios desde que foi implantada a
intervenção em junho de 1996; desastrada também no sentido de ter provocado um
desgaste emocional em todos nós que temos responsabilidades diante das nossas famílias. Enfim, por conta
de tudo isso, temos amargado um desgaste da nossa qualidade de vida, cuja
manutenção, tão prometida quando da criação da Fundação, foi para o brejo. O que era esperança de continuidade de
padrão de vida, virou utopia. Que maldade, hein !
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