Que é triste é. Sete anos de espera. Ainda bem que overdose de paciência e esperança ao invés de matar, na maioria dos casos, faz as pessoas acreditarem num final feliz. Que bom ! Nesses 7 anos de intervenção (também chamada de administração especial), foram tantos os interventores que se pode até fazer estatística sobre o assunto. Vejam só ! A cada 17 meses e 15 dias tivemos um novo interventor. Verdade ! Só não dá para fazer é estatística das realizações positivas. Negativas, bem que daria. Claro que não vamos fazê-la; apesar dos pesares, não somos masoquistas. O que lamentamos é essa gangorra política a que somos expostos. Sai ministro, sai secretário, sai interventor; sai ministro, ... entra presidente, entra ministro, entra secretário, entra interventor: sai ministro ... Você quer dizer o que pensa disso tudo, diga, não precisa escrever, todo mundo já sabe. Precisamos ficar unidos e vigilantes diante dos acontecimentos para agirmos na hora certa e com as armas certas. Nessa horas, união, serenidade e sabedoria é o que conta. E, já que estamos no sétimo ano de empura-empurra dos nossos problemas, vamos relacionar o fato ao número sete na Bíblia. No capítulo 41 do Gênesis é narrada a história de José do Egito. Lá, primeiramente, são sete anos de fartura e depois sete anos de fome. Conosco está acontecendo o contrário; sete anos de vacas magras na esperança de sete anos de vacas gordas. Vamos torcer para que a partir deste ano comece a acontecer o nosso período de vacas gordas. O que não se pode esperar é que vacas magras e gordas vão pro brejo, levando-nos de roldão. Certo que não temos um José do Egito, e que também não temos um Faraó, ou temos ! ?
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