Sabe aquele brinquedo do cubo, que você gira, gira . . . para que todos os lados fiquem da mesma cor? É preciso muita paciência para resolver o quebra-cabeças, não é verdade ? Tenho um desses brinquedos junto ao teclado do meu computador. Sabe por que ? É que às vezes paro algum trabalho a que me dedico e fico imaginando como essa diversão se parece com o que vivemos na Fundação Banorte. Veja se não é isso. De repente alguma luz é acesa e parece que foi encontrada a chave do enigma; como no brinquedo, estão faltando duas ou três quadrículas para a cor se completar mas, que decepção ao olharmos para os lados do cubo e verificarmos que um grande problema está à nossa espera; aqueles quadrinhos faltantes estão em posições quase impossíveis de completarem o nosso quebra-cabeças. É aí que vejo a semelhança com o nosso problema. Volta e meia uma solução é vislumbrada e logo aparecem os entraves das mais diversas ordens. Não sou daqueles que acreditam em caveira de burro e outras superstições mas, vamos e venhamos, são quase dez anos de tortura. Tortura mesmo e psicológica. Tem nego por aí que já está vendo fantasma. É isso mesmo; problema com a mensalidade do plano de saúde, com o sustento da casa, com a imagem desgastada dentro da família, endividado, já não consegue pagar a conta do telefone etc. etc. as despesas crescem de valor, a renda mensal é corroída pela inflação e a falta de correção dos benefícios deixa a todos no mato sem cachorro. E a essa altura, meus prezados colegas, a assertiva de que quem não tem cão caça com gato não passa de uma ironia sem graça. No meu cubo faltam duas quadrículas para completar a cor verde. Dá para perceber porque escolhi a cor verde como ponto de partida, não dá? É a cor da esperança, é claro, aquela que é a última que morre ! O pior é que, analisando bem os termos do provérbio, ela pode morrer. Vamos acreditar no melhor e, apesar dos percalços, regar a nossa plantinha da esperança para que um dia ela seja o símbolo do nosso triunfo.
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