segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

ENVELHECER COM DIGNIDADE






E N V E L H E C E R   C O M   D I G N I D A D E
                                         

COMO você se sente quando pensa na ideia de envelhecer? Em     muitas pessoas, ela gera preocupações, ansiedade e até pavor. Isso acontece porque o envelhecimento geralmente está associado a coisas negativas, como mudanças na aparência, um corpo frágil, perda de memória e doenças crônicas.
    O envelhecimento é um processo natural da vida. A forma de como envelhecemos não depende somente da constituição genética como também do que fizemos e desenvolvemos no decorrer da vida. Esse processo faz parte da vida de todas as pessoas, mesmo sendo da mesma espécie; em cada organismo observam-se diferentes variações (HEIKKINEN, 2005).
    Quando se pensa em envelhecimento bem sucedido, não tem como não pensar em um bom desempenho nas suas atividades do dia-a-dia, para isso devem-se incluir atividades físicas, boa alimentação, convivência com pessoas. Além de contribuir para a autonomia do idoso, as atividades físicas contribuem para a integração dos idosos e para sua autoestima. Com relação à terminologia, existem diferentes formas do idoso ser chamado: melhor idade, terceira idade, idoso ou até mesmo de “velho”, que parece ser uma expressão não muito adequada, pois a mesma está associada à perda de valor, fracasso, inutilidade, decadência, algo gasto e descartável, perante si mesmo e a sociedade, podendo denegrir a imagem do idoso.
    Apesar disso, enfrentando problemas relacionados à idade ou não, precisamos e desejamos envelhecer com dignidade. Em parte, depende também de nossa atitude e nossa  disposição  e  habilidade  de  nos adaptar a essa nova fase da vida. Com certeza é necessário e preciso fazer ajustes quando envelhecemos. Vamos considerar alguns princípios práticos que podem ser de ajuda.
    Seja modesto: reconhecer e aceitar as limitações de sua idade; Uma pessoa modesta demonstra sabedoria por fazer o melhor que sua situação permite. Aprenda a ajustar seu ritmo!
    Seja equilibrado: procure manter uma boa higiene e estar arrumado. Preocupe-se com você!
    Seja positivo: pensar de modo positivo. Tente aproveitar as coisas que ainda consegue fazer, em vez de ficar lamentando as que não pode fazer mais. Ler e aprender pode ajudar você a se sentir mais feliz, pois amplia seus horizontes.
    Seja Generoso: Isso o fará se sentir capaz e feliz. Ajudar outras pessoas apesar de suas limitações físicas. Quando você mostra amor pelos outros, eles contribuem com amor e afeição.
    Seja amigável: Pessoas amigáveis são comunicativas. Mas a comunicação é uma via de mão dupla; para ser uma boa companhia, você precisa ser um bom ouvinte. Mostre interesse em outros. As pessoas gostam da companhia de quem ouve com atenção,  quem mostra empatia e se interessa, dá um elogio na hora certa e tem senso de humor.
    Seja grato: Ao receber ajuda, demonstre gratidão. Expressões de agradecimento contribuem para bons relacionamentos. Acima de tudo, seja grato pela vida. Com a atitude correta e disposição de se adaptar, é possível envelhecer com dignidade.

 Professora Karla Andrea Monteiro Rezende, formada em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universo; Pós Graduação Lato Sensu em Educação Especial pela Universo.



LONGEVO, IDOSO, 3ª IDADE, VELHO
A. COSTA


 O que é que você acha desses adjetivos? No Brasil, infelizmente, nós maiores de 60 anos, somos tratados como classe inferior; somos rotulados de terceira idade, como se fôssemos cidadãos de categoria inferior, quando, na verdade, somos depositários de sabedoria e experiência de vida. As instituições de ajuda ou assistência a idosos da parte do governo, não existem, como que não fosse responsabilidade do Estado. E as maiores vítimas são os idosos humildes que não têm recursos para participarem de atividades mantidas pela iniciativa privada. O idoso brasileiro é tratado na sociedade como um elemento complicador da vida das famílias. Não há respeito aos mais velhos, que muitas vezes são explorados pelos próprios familiares que se aproveitam das suas rendas parcas e insuficientes para se ter uma vida decente. Isso acontece tanto nos grandes centros urbanos como em pequenas cidades do interior onde a economia local, muitas vezes gira em torno das aposentadorias dos residentes e de programas assistenciais do governo. Ser idoso não é um estigma, mas uma consequência natural imposta pela própria natureza da vida humana. Não importa a idade que se tenha no cartório, mas o estilo de vida sadio, quando possível, que se possa levar. O importante é que tenhamos a consciência do nosso status e procuremos ter um estilo de vida sadio. O idoso, ou o aposentado especificamente, precisa movimentar-se participando de movimentos que estejam ao seu alcance e não abandonar-se a uma vida enclausurada, sem sentido e prejudicial ao seu bem-estar. Adjetivos que rotulam são, no mínimo, atestado de uma sociedade egoísta e hipócrita que não respeita seus avós de quem são herdeiros naturais de sua sabedoria e experiência de vida.



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