sábado, 18 de maio de 2019

O ÚLTIMO DA FILA


Ao longo da nossa vivência, encontramo-nos com sucessos e sonhos que nos deixam marcados, em alguns momentos, por sentimentos que nos fazem pensar e revisar as nossas condutas e até mesmo os nossos conceitos sobre os mais variados assuntos. Todos nós acalentamos sonhos, uns realizáveis e outros nem tanto e até impossíveis de acontecer; muitas vezes trata-se de pura fantasia. Cabe-nos, portanto, enveredar pelos caminhos que julguemos os mais prováveis de concretização.
Direcionemo-nos para o relacionamento interpessoal, objeto dessa nossa reflexão. Chama-nos a atenção primeiramente a convivência com o irmão que deve estar sempre revestida dos ensinamentos cristãos. Fomos postos no mundo para servir e não para ser servidos; ter a humildade de sentar-se no último lugar do banquete da vida; oferecer o outro lado da face para o embate; isso é bíblico e incontestável. A prática dessas atitudes é que nos dão forças na busca da verdade de Deus. Vivemos situações onde somos o primeiro da fila, sem dúvida; o exemplo disso é a união matrimonial onde marido e mulher formam um todo de um amor único e partilhado a cada dia. Nessa condição, ser o primeiro da fila não só é um privilégio como também uma regra de vida.
No convívio social entretanto, o comportamento do cristão é de ser sal da terra e luz do mundo. E aí, então, valem as normas de vida cristã. Sentar-se no último lugar e assumir a condição de servidor não será tarefa fácil; muita fé em Deus e persistência na prática do amor ao próximo é tudo que nos completa. A grande dificuldade é quando somos colocados no último lugar da lista por razões que nunca serão do nosso conhecimento. As atitudes e comportamentos negativos dos nossos irmãos mais próximos deverão ser sempre objeto de reflexão para o cristão. Esta será a marca das nossas vidas. Uma coisa é certa, viver o cristianismo não é fácil.
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário