segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

SÍMBOLOS DO CRISTIANISMO

Peixe, Símbolo do Cristianismo 

Sim o  peixe é um dos símbolos do Cristia­nismo. O peixe era alimento básico entre os ju­deu. Embora duas vezes tenha sido objeto de mi­lagre, e assim como o pão tornou-se símbolo de Cristo, assim também o peixe pôde ser lembra­do como provisão de Deus. Uma vez que o pei­xe era um alimento essencial, a profissão de pes­cador era comum. O Senhor Jesus usou a figura do pescador e da pesca para exemplificar o discipulado e a abrangência do Reino de Deus. Os ministros de Deus são chamados pescado­res, porquanto procuram conquistar os homens para Cristo e para o reino (Mt 4:19; Mc 1:17; Lc 5:10).



Como símbolo cristão, a palavra grega para peixe, ichthys, era dividida como segue: / (Je­sus); ch (Cristo); th (de Deus); y (Filho); s (Salva­dor).

Tornado o mais famoso acróstico da antiguidade e de toda a história, sem dúvida,  foi criado pelos primitivos cristãos. Tomando as letras iniciais da frase grega o mais famoso acróstico da Antigüidade e de toda a História, sem dúvida, Iesous Christós, Theou hyiós, Soter (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador), que era escrita com uma palavra abaixo da outra, formou-se o acróstico ichthus (peixe), animal adotado como símbolo místico por esses religiosos. Eis o acróstico, em grego:



Além de ser o acróstico mais conhecido, esse foi também o mais perigoso em toda a História. A prática do Cristianismo só se tornou totalmente liberada no início do século IV. Durante o primeiro século da Era Cristã, os cristãos foram perseguidos e presos. Muitos deles faleceram nas arenas romanas, lutando contra leões. A associação de qualquer cidadão romano com esse acróstico, sinal secreto de adesão à doutrina cristã, bastava para que ele se tornasse uma vítima da intolerância religiosa do Estado romano. 


                                   CAPÍTULOS E VERSÍCULOS DA BÍBLIA


A divisão do ANTIGO TESTAMENTO em capítulos foi levada a efeito em 1228 por Estevão Langton, arcebispo de Cantuária, Inglaterra. Trezentos anos depois Sante Pagnini teria dividido os capítulos em versículos. Robert Etienne numerou os versículos do NOVO TESTAMENTO em 1555. 
  • Muito importante, porém, é saber distinguir o valor dos diversos sinais de pontuação das citações bíblicas: 
  • A vírgula ( , ) separa o capítulo do versículo. 
  • O ponto ( . ) indica um salto entre os versículos: ler somente o número que precede e o que segue.
  • O hífen ( - ) é o contrário do anterior: ler desde um versículo até o outro, sem omitir os versículos intermediários.
  • O ponto e vírgula ( ; ) separa citações, dentro do mesmo livro ou de um livro para outro. 
  • Um esse ( s ) indica o versículo imediatamente seguinte ao número que o precede: portanto, o total de dois versículos. Dois esses ( ss ) , os dois seguintes.
  • Quando não se indica o versículo, é sinal de que se trata do capítulo inteiro.
O travessão ( - ) é adotado para citações extensas que ultrapassam o capítulo.   

Fonte: Bíblia Sagrada Ave Maria - Edição de estudos

ENVELHECER COM DIGNIDADE






E N V E L H E C E R   C O M   D I G N I D A D E
                                         

COMO você se sente quando pensa na ideia de envelhecer? Em     muitas pessoas, ela gera preocupações, ansiedade e até pavor. Isso acontece porque o envelhecimento geralmente está associado a coisas negativas, como mudanças na aparência, um corpo frágil, perda de memória e doenças crônicas.
    O envelhecimento é um processo natural da vida. A forma de como envelhecemos não depende somente da constituição genética como também do que fizemos e desenvolvemos no decorrer da vida. Esse processo faz parte da vida de todas as pessoas, mesmo sendo da mesma espécie; em cada organismo observam-se diferentes variações (HEIKKINEN, 2005).
    Quando se pensa em envelhecimento bem sucedido, não tem como não pensar em um bom desempenho nas suas atividades do dia-a-dia, para isso devem-se incluir atividades físicas, boa alimentação, convivência com pessoas. Além de contribuir para a autonomia do idoso, as atividades físicas contribuem para a integração dos idosos e para sua autoestima. Com relação à terminologia, existem diferentes formas do idoso ser chamado: melhor idade, terceira idade, idoso ou até mesmo de “velho”, que parece ser uma expressão não muito adequada, pois a mesma está associada à perda de valor, fracasso, inutilidade, decadência, algo gasto e descartável, perante si mesmo e a sociedade, podendo denegrir a imagem do idoso.
    Apesar disso, enfrentando problemas relacionados à idade ou não, precisamos e desejamos envelhecer com dignidade. Em parte, depende também de nossa atitude e nossa  disposição  e  habilidade  de  nos adaptar a essa nova fase da vida. Com certeza é necessário e preciso fazer ajustes quando envelhecemos. Vamos considerar alguns princípios práticos que podem ser de ajuda.
    Seja modesto: reconhecer e aceitar as limitações de sua idade; Uma pessoa modesta demonstra sabedoria por fazer o melhor que sua situação permite. Aprenda a ajustar seu ritmo!
    Seja equilibrado: procure manter uma boa higiene e estar arrumado. Preocupe-se com você!
    Seja positivo: pensar de modo positivo. Tente aproveitar as coisas que ainda consegue fazer, em vez de ficar lamentando as que não pode fazer mais. Ler e aprender pode ajudar você a se sentir mais feliz, pois amplia seus horizontes.
    Seja Generoso: Isso o fará se sentir capaz e feliz. Ajudar outras pessoas apesar de suas limitações físicas. Quando você mostra amor pelos outros, eles contribuem com amor e afeição.
    Seja amigável: Pessoas amigáveis são comunicativas. Mas a comunicação é uma via de mão dupla; para ser uma boa companhia, você precisa ser um bom ouvinte. Mostre interesse em outros. As pessoas gostam da companhia de quem ouve com atenção,  quem mostra empatia e se interessa, dá um elogio na hora certa e tem senso de humor.
    Seja grato: Ao receber ajuda, demonstre gratidão. Expressões de agradecimento contribuem para bons relacionamentos. Acima de tudo, seja grato pela vida. Com a atitude correta e disposição de se adaptar, é possível envelhecer com dignidade.

 Professora Karla Andrea Monteiro Rezende, formada em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universo; Pós Graduação Lato Sensu em Educação Especial pela Universo.



LONGEVO, IDOSO, 3ª IDADE, VELHO
A. COSTA


 O que é que você acha desses adjetivos? No Brasil, infelizmente, nós maiores de 60 anos, somos tratados como classe inferior; somos rotulados de terceira idade, como se fôssemos cidadãos de categoria inferior, quando, na verdade, somos depositários de sabedoria e experiência de vida. As instituições de ajuda ou assistência a idosos da parte do governo, não existem, como que não fosse responsabilidade do Estado. E as maiores vítimas são os idosos humildes que não têm recursos para participarem de atividades mantidas pela iniciativa privada. O idoso brasileiro é tratado na sociedade como um elemento complicador da vida das famílias. Não há respeito aos mais velhos, que muitas vezes são explorados pelos próprios familiares que se aproveitam das suas rendas parcas e insuficientes para se ter uma vida decente. Isso acontece tanto nos grandes centros urbanos como em pequenas cidades do interior onde a economia local, muitas vezes gira em torno das aposentadorias dos residentes e de programas assistenciais do governo. Ser idoso não é um estigma, mas uma consequência natural imposta pela própria natureza da vida humana. Não importa a idade que se tenha no cartório, mas o estilo de vida sadio, quando possível, que se possa levar. O importante é que tenhamos a consciência do nosso status e procuremos ter um estilo de vida sadio. O idoso, ou o aposentado especificamente, precisa movimentar-se participando de movimentos que estejam ao seu alcance e não abandonar-se a uma vida enclausurada, sem sentido e prejudicial ao seu bem-estar. Adjetivos que rotulam são, no mínimo, atestado de uma sociedade egoísta e hipócrita que não respeita seus avós de quem são herdeiros naturais de sua sabedoria e experiência de vida.



sábado, 18 de maio de 2019

ESPERANDO A SEGUNDA-FEIRA

Há fases na vida em que as pessoas necessitam tomar algum tipo de decisão, às vezes de forma inesperada. Refiro-me ao morar sozinho. Podemos até ampliar a reflexão para outras circunstâncias que se impõem. Os jovens, por exemplo, são impelidos a isso por terem adquirido independência financeira, ou por aspirarem a uma liberdade que nem sempre é benfazeja. Muitas vezes não ocorre o morar sozinho mas, o morar em grupo; são opções que se apresentam. Uma outra situação é a da perda do companheiro ou companheira quando os casais não têm mais os filhos ao seu redor. A essa altura surge a decisão por morar sozinhos face a já avançada diferença de estilos de vida dos filhos. A opção por morar sozinho também ocorre pelo fato de se perder a liberdade relacionada com os próprios costumes enraizados e vividos ao longo do tempo. São situações peculiares a que todos nós estamos sujeitos e que as experiências vividas é que vão alicerçar a decisão a ser tomada. O morar sozinho tem as suas peculiaridades inerentes a esse estado de vida. Administrar os itens vividos no quotidiano pode se apresentar como uma tarefa não muito fácil para quem não tem experiência dos afazeres domésticos. Daí, porque deve ser uma decisão tomada em cima de uma análise acurada do assunto. Para os idosos, o morar sozinho tem suas peculiaridades, uma delas é o fato de com a perda de mobilidade e a falta do companheirismo perdido surgirem lacunas de tempo ocioso, o que torna angustiante e tedioso o viver sozinho. Aquele fim de semana que parece não acabar nunca. Daí a sensação de se estar sempre esperando a segunda-feira.

O ÚLTIMO DA FILA


Ao longo da nossa vivência, encontramo-nos com sucessos e sonhos que nos deixam marcados, em alguns momentos, por sentimentos que nos fazem pensar e revisar as nossas condutas e até mesmo os nossos conceitos sobre os mais variados assuntos. Todos nós acalentamos sonhos, uns realizáveis e outros nem tanto e até impossíveis de acontecer; muitas vezes trata-se de pura fantasia. Cabe-nos, portanto, enveredar pelos caminhos que julguemos os mais prováveis de concretização.
Direcionemo-nos para o relacionamento interpessoal, objeto dessa nossa reflexão. Chama-nos a atenção primeiramente a convivência com o irmão que deve estar sempre revestida dos ensinamentos cristãos. Fomos postos no mundo para servir e não para ser servidos; ter a humildade de sentar-se no último lugar do banquete da vida; oferecer o outro lado da face para o embate; isso é bíblico e incontestável. A prática dessas atitudes é que nos dão forças na busca da verdade de Deus. Vivemos situações onde somos o primeiro da fila, sem dúvida; o exemplo disso é a união matrimonial onde marido e mulher formam um todo de um amor único e partilhado a cada dia. Nessa condição, ser o primeiro da fila não só é um privilégio como também uma regra de vida.
No convívio social entretanto, o comportamento do cristão é de ser sal da terra e luz do mundo. E aí, então, valem as normas de vida cristã. Sentar-se no último lugar e assumir a condição de servidor não será tarefa fácil; muita fé em Deus e persistência na prática do amor ao próximo é tudo que nos completa. A grande dificuldade é quando somos colocados no último lugar da lista por razões que nunca serão do nosso conhecimento. As atitudes e comportamentos negativos dos nossos irmãos mais próximos deverão ser sempre objeto de reflexão para o cristão. Esta será a marca das nossas vidas. Uma coisa é certa, viver o cristianismo não é fácil.
 


GENEROSIDADE

Há pessoas no nosso caminho de quem nos tornamos credores face as suas atitudes  ligadas à dedicação e ao amor ao próximo. Isso é constatado também quando se afirma que as palavras voam; os exemplos arrastam. Ser generoso é uma qualidade inerente às pessoas que pautam as suas vidas pelo amor a Deus e ao próximo. Isso se manifesta pela maneira como agem no trato com os irmãos. Um gesto, uma palavra, um ouvir, uma ajuda física, tudo isso compõe o leque de atitudes de generosidade. E a gratidão é a contrapartida da generosidade. A gratidão é um dos sentimentos mais nobres do ser humano. Ser grato é reconhecer-se iluminado por Deus diante da generosidade do irmão.
Para ilustrar o tema da nossa reflexão, recorremos a uma personagem bíblica, a Rainha Ester. Ela, depois de ser escolhida rainha, apresentou-se ao Rei Assuero que lhe
concedeu o direito de lhe fazer um pedido, mesmo que fosse a metade do seu reino. Observe-se que ela era judia e que o povo judeu estava subjugado pelo Rei Assuero. Surpreendentemente, ao invés da oferta real, ela pediu o bem estar do seu povo, num ato de pura generosidade e de supremo desprendimento. Portanto, ser generoso muitas vezes esconde o desprendimento e renúncias de quem está se apresentando para a execução de um serviço ao irmão. Ser generoso, portanto, é uma graça de Deus, com certeza. Miremo-nos na atitude da Rainha Ester e, cá entre nós, nas pessoas generosas que nos cercam.

A DANÇA DAS SIGLAS


      No nosso dia-a-dia somos bombardeados por um turbilhão de informações, uma característica dos tempos modernos, que nos obriga , entre outras coisas, a conviver com uma avalanche de siglas, nem sempre decifráveis. O leite em caixa, por exemplo, é UHT; você sabe o que significa? Eu não sei. Nas embalagens dos alimentos você encontra %VD e em seguida kcal = kj; nas bulas dos remédios, sempre no final da composição onde está definido o princípio ativo da fórmula, lá está um q.s.p. Quando você trabalha com carteira assinada, depara-se com CTPS, INSS, FGTS, PIS, IRPF . As siglas do poder político-administrativo também existem e são até mais conhecidas; STF, STJ, TSE, PGR, MPF, ALEPE, TCE. Essas últimas têm aparecido mais nas mídias em virtude dos últimos acontecimentos políticos e que são de conhecimento geral da população. Ao exercer suas atividades quotidianas, outras tantas siglas lhe perseguem, como por exemplo, IPTU, ipva, cnh, crv, ITBI;  há até siglas impublicáveis da linguagem chula e do imaginário popular. E o DIVA minha gente, o grande alimentador de fofocas. Todas essas siglas de algum modo afetam o nosso quotidiano, uma vez que significam, quase sempre obrigações legais.


HUMILDADE

Durante  a nossa trajetória neste mundo, vivemos muitas situações em que somos provados por Deus. É na convivência com os irmãos que tudo isso acontece. A humildade caracteriza-se pela ausência de arrogância, prepotência, soberba, orgulho, egoísmo e vaidade. Não é sem razão que se diz que a humildade é a mãe de todas as virtudes. Aliás, a humildade tem uma relação muito próxima com a ideia de modéstia. A palavra humildade vem do latim “humilitas” que significa pouca elevação. O apóstolo Paulo na sua carta aos romanos,12,16 nos ensina: " Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos." Esta é uma grande lição para quem vive os ensinamentos cristãos. Ser humilde é saber sentar-se no último lugar do banquete da vida sem abdicar das suas qualidades morais e intelectuais nem das suas convicções vividas na conformidade dos ensinamentos de Deus. Ser humilde é chamar o irmão pelo nome, é olhar no rosto daquele que lhe pede ajuda. Ser humilde é respeitar e acolher o diferente conforme nos ensinam as normas de vida do verdadeiro cristão.
Na sociedade em que vivemos, enfrentamos grandes desafios para os quais temos que buscar a solução e essa tarefa nem  sempre é fácil, convenhamos. Sobre o assunto sugiro uma leitura atenta do poema publicado na segunda página deste boletim e que, ao nosso ver, sintetiza de forma brilhante o porquê da nossa vivência. O título do poema do escritor CANÍZIO MAYER no seu livro “ Vida em Poesia “ (Editora Santuário) é sugestivo e muito feliz: SUPERAÇÃO.

ABRAÇO, ÓSCULO E CAFUNÉ


O cumprimento formal entre as pessoas é o aperto de mão, disso estamos todos de acordo. Mas, quando estamos na informalidade, cumprimentamo-nos  em outros formatos, por exemplo, o abraço. Tem até uma data comemorativa para o abraço. Trata-se de um gesto aconchegante e muito valorizado entre as pessoas devido à sua característica de intimidade. Vale lembrar que pode assumir às vezes conotação pejorativa quando, por exemplo é chamado de “ abraço de tamanduá ” com a pecha de traição.
Associado ao abraço, gesto em geral concomitante, temos o ósculo ou beijo, como queiram, indicativo de amizade e apreço. A variante desse tipo de cumprimento, o beijo, nem sempre o gesto corresponde à sua essência, o chamado beijo social que nada mais é do que uma caricatura do que o beijo na face na verdade representa. A sua informalidade deixa muito a desejar.
Por fim, temos o CAFUNÉ. Esse sim é fruto de intimidade; deixa de ser um cumprimento para assumir a característica de um carinho. Você pode estar se perguntando, afinal o que vem a ser o tal CAFUNÉ ? Segundo o dicionário Aurélio, CAFUNÉ é o “ ato de coçar levemente a cabeça de alguém para fazê-lo adormecer “. A importância  atribuída ao CAFUNÉ portanto, fica a critério exclusivo do coçado e do
coçador , né ?  Fala sério, você gosta ou não de um cafuné ?


ALEGRIA, É CARNAVAL !


Cada um de nós tem uma formação que dita o seu comportamento na sociedade. Disso todos nós temos consciência. Partindo dessa premissa, podemos afirmar que em muitas ocasiões somos devedores desse modo de pensar e agir. Uma dessas ocasiões é a festa do carnaval, na qual muitas pessoas confundem liberdade com libertinagem. A liberdade exige de cada um de nós a coerência da alegria com o comportamento ético; a libertinagem caracteriza-se pelo descontrole emocional, ético e irresponsável de quem participa dos festejos carnavalescos no contexto dos eventos programados. O carnaval deve ser  uma ocasião em que se exiba a alegria, mas uma alegria sadia , acompanhada do bom senso do folião. Utilizar-se dessa ocasião para externar sentimentos subalternos é como que subverter os princípios da moralidade e da ética que devemos preservar em ocasiões de franca desarmonia comportamental. A alegria é incompatível com a licenciosidade, principalmente quando ser alegre significa a negação dos princípios que norteiam o viver do cristão autêntico. Espelhemos em nossos rostos a alegria do viver em sintonia com o serviço aos irmãos. Participar dos festejos carnavalescos, antes de ser uma ocasião de reclusão, seja um momento de alegria e afirmação dos princípios que adotamos  como regra de vida. Portanto, não demonize o carnaval e seja autêntico na alegria que ele proporciona.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

CELEBRAÇÃO EQUIVOCADA

aniversário da Rute é no dia 29 de fevereiro. Ah! Que massa? É assim que começam os preparativos para a celebração de mais um aniversário da Rute . Aqueles preparativos que todos conhecem e que não vamos citá-los aqui. Isso repete-se em todos os ambientes familiares com maior ou menor entusiasmo. O que importa é que rute tenha uma festa de arromba, pois vai celebrar os seus 15 anos. Deixemos os preparativos festivos de lado e vamos nos ater a um pormenor de suma importância mas que ninguém leva em conta por uma questão cultural arraigada dentro das famílias.
Primeiro, uma pergunta precisa ser respondida, é a seguinte: Qual o mérito do aniversariante por ter nascido? Nenhum é a resposta lógica. Resta para ele, aniversariante, agradecer a Deus o dom da vida. Então, o mérito do nascimento pertence a quem? Evidentemente que aos pais. Daí porque o cenário perfeito de uma festa de aniversário pede a presença dos pais, o que, como sabemos, a certa altura da vida, não será possível, dada a transitoriedade do viver. Eles, os nossos pais , por decisão harmônica resolveram nos colocar no mundo. Somente a eles é que deve ser creditado o mérito do nosso nascimento.
Diante desse cenário, o aniversário de 15 anos da Rute  vai ser celebrado homenageando-se, em primeiro lugar, os seus pais e depois a graça e a sabedoria da nossa debutante. Assim, o equívoco fica esclarecido, com o perdão dos que não concordam com esta reflexão.

DIA DAS MÃES

No próximo dia 13 de maio, comemora-se o DIA DAS MÃES. Coincidentemente, comemora-se também a abolição da escravidão no Brasil. É bom lembrar que de acordo com a Lei 2040, de 28.09.1871, as mães escravas passaram a dar à luz filhos não escravos, a chamada Lei do Ventre Livre. Fica pois aqui o nosso registro. O Dia das Mães é muito significativo para a sociedade pois é ocasião em que o reconhecimento da maternidade é mais explícito entre as pessoas. As nossas mães são o esteio e o alicerce da educação que recebemos no nosso crescimento como entes sociais. Toda a louvação em torno da figura da mãe não só é válida como também é justa. Não importa o contexto social em que elas vivam, trata-se de um amor dedicado e muitas vezes sofrido, mas vivido em plenitude.
Por fim, nas páginas da bíblia, encontramos uma exaltação à maternidade no grito de uma mulher no meio da multidão que escutava Jesus. “ . . . Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram”. Lc 11,27.

FOLCLORE x TRADIÇÃO


Certa vez, em viagem turística, deparei-me com o seguinte slogan: “ nunca critique um povo pelos seus costumes ”. De fato, cada povo tem lá os seus costumes que afinal são traduzidos em contos, crenças, danças, música e muitas outras manifestações culturais.  O conjunto dessas tradições regionais dentro da filosofia de vida das pessoas é chamado, segundo o dicionário, de folclore, uma palavra de origem inglesa ( FOLKLORE ) conforme definição do dicionário Aurélio.
No Brasil, devido à miscigenação de raças ( cruzamento de etnias ) essas manifestações culturais têm origem nos diversos elementos e seguimentos da nossa sociedade, com forte participação da influência negra através da escravidão; cada região do país apresenta essas manifestações próprias que, afinal de contas, constituem o elenco de tradições, como se costuma dizer. Muitas dessas manifestações de tradição foram trazidas de Portugal na época dacolonização e por vezes foram regionalizadas por força da imigração, muito presente, por exemplo, nos estados da região sul.
Folclore e tradição são manifestações que muitas vezes têm a mesma origem e sobrevivem graças às comunidades que se agrupam com essa finalidade, fazendo com que haja a perpetuação dessas manifestações no seio da população

QUAL É A SUA GRAÇA

Taí uma forma curiosa de se perguntar o nome de uma pessoa. Era assim que em certa época isto fazia parte do formalismo dos cumprimentos. Era a forma educada de como as pessoas se relacionavam em sociedade. Muito diferente do que acontece em nossos dias, quando esse relacionamento sofre a influência da tecnologia da comunicação. Então, qual a importância que você atribui ao seu nome? Quem lhe pôs este nome? Você sabe? São indagações que qualquer um pode questionar ao seu modo. A verdade mesmo é que todos nós ficamos satisfeitos quando somos chamados pelo nosso nome. È verdade que, em alguns casos, as pessoas não gostam dos seus nomes e, por isso, recorrem a artifícios como o uso de pseudônimo. O critério utilizado para determinação do nome de uma pessoa é muito variado; costumes, religião, tradição familiar, combinações de nomes, resultando às vezes em situações curiosas. O que é certo mesmo é que todos nós gostamos de ser tratados pelo nosso nome. É a nossa identidade no grupo social em que estivermos inseridos. Em assim sendo, tratemos as pessoas pelos seus nomes, certos de que assim estaremos socialmente corretos.



IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA

     A vida moderna nos impõe muitas vezes certas ocupações que nos levam a atitudes físicas incompatíveis com o bem-estar geral do nosso corpo. Trabalhar sentados durante décadas, exercer tarefas extenuantes e repetitivas e até mesmo comportamentos condenáveis no lazer doméstico quando nos sentamos de forma desajeitada nos sofás da vida. É preciso estar atento a tudo isso para não amargar os efeitos danosos que serão refletidos na segunda metade das nossas vidas. Exercitar-se, portanto, significa proporcionar ao  seu corpo os requisitos do bem-estar que nos levarão a uma vida saudável. Os idosos, por exemplo, não se deixem dominar pelo sedentarismo ou, em outras palavras, não curtam suas aposentadorias levando uma vida cochilada no aconchego dos seus lares; saiam de casa para manterem com disciplina as suas mentes oxigenadas pelos movimentos da vida. Mantenham essa disciplina também nos seus horários de alimentação e sono.

TRONO DE BARRO

As diversas atividades humanas, sejam ou não de caráter profissional, tendem a levar as pessoas para o campo das vaidades pessoais. Passam, então, a cultivar vaidades e mesmo autoritarismo, sob os mais diversos aspectos.
Isto acontece na maioria  das vezes pela falta de formação, por um exagerado processo de autoestima ou supervalorização de delegações recebidas, com a tendência de perfeccionismo. Esquecem essas pessoas que cargo, funções, delegações, são situações efêmeras. São temporárias e um dia acabam. Isso é inexorável.
O pior é que muitas pessoas não conseguem descer desses tronos de barro depois que não mais os ocupam. Essa postura não só dificulta o seu relacionamento após perderem o trono, como as mantém fora da realidade comunitária do dia-a-dia.
Claro que nem todos se comportam assim, mas acontece, frequentemente, com pessoas que exerceram altos cargos ou mesmo simples  funções de chefia, a quaisquer níveis. Seria bom que elas se lembrassem de que aquele tempo passou; foi bom enquanto durou e que a realidade agora vivida é bem diferente. Isso também se aplica às pessoas que de alguma forma se enquadram nos conceitos emitidos nesta reflexão.
Todos devem estar conscientes de que o essencial é o relacionamento entre os irmãos.

MENSAGEM DE NATAL

NATAL LEMBRA SACRIFÍCIO;
Mulher grávida na estrada.
NATAL LEMBRA POBREZA;
Não havia onde ficar.
NATAL LEMBRA  SOLIDARIEDADE;
Nasce uma criança numa manjedoura.
NATAL LEMBRA ALEGRIA;
E os anjos cantaram glória a Deus.
NATAL LEMBRA PROMESSA;
Os reis magos foram conferir.
NATAL LEMBRA SALVAÇÃO;
O rei e  Salvador do Mundo Chegou.

Que o SACRIFÍCIO  purifique os nossos corações;
Que a POBREZA seja erradicada do mundo;
Que a SOLIDARIEDADE marque nossas vidas;
Que a ALEGRIA permaneça sempre em nós;
Que DIAS MELHORES não sejam apenas promessas;
Que o ESPÍRITO DO NATAL  tome conta das nossas vidas.